19 de out. de 2007

ENTENDENDO O JUDAÍSMO

Se você não é judeu, certamente conhece algum, ou já viu um homem com uma espécie de chapéuzinho na cabeça - o solidéu.
Pois saiba que essas pessoas seguem uma religião cujas raízes remontam a quase 4.000 anos de história.
Muitas outras religiões e seitas têm ligações a suas escrituras. Não estão, proporcionalmente, em grande número no mundo, mas já protagonizaram episódios marcantes e decisivos da história contemporânea.
Uma pessoa de outra religião que queira entrar para a comunidade judaica e procure a Congregação Israelita Paulista (CIP) terá de, antes de qualquer coisa, pagar um curso de um ano sobre as tradições e a ética do povo judeu.
Duas vezes na semana, rabinos ministram aulas em português.
Os alunos tomarão contato também com as rezas judaicas, que têm de ser feitas em hebraico. Segundo Sophia Aron, assistente de culto da CIP, o "Judaísmo é uma religião complexa, de muitos detalhes, tradições e costumes, mas aberta a qualquer um".
As pessoas que almejarem a conversão terão um obstáculo a superar: a circuncisão, que, dependendo da idade, poderá ser feita num hospital.
Meninos com idades de 13 anos e um dia participam de mais um ritual judaico essencial: o Bar Mitzvah.
Ao pé da letra, significa filho do mandamento.
Na prática, quer dizer que o jovem dessa idade já conseguiu sua maturidade religiosa e legal.

O Que é um Judeu ?

É muito difícil encontrar uma simples definição do que é um judeu.
Judeu é todo aquêle que aceita a fé judaica.
Esta é a definição religiosa.
Judeu é aquêle que, não tendo afiliação religiosa formal, considera os ensinamentos do Judaísmo – sua ética, seus costumes, sua literatura – como propriedade sua.
Esta é a definição cultural.
Judeu é aquêle que se considera judeu ou que assim é considerado pela sua comunidade.
Esta é a definição prática.
Como parte de inegável importância para qualquer definição válida, deve-se dizer também o que o judeu não é.
Os judeus não são raça.
A história revela que através de casamentos e conversões o seu número sofreu acréscimos sem número.
Há judeus morenos, louros, altos, baixos, de olhos azuis, verdes, castanhos e pretos.
E apesar da maioria dos judeus serem de raça branca, há judeus negros falasha na Etiópia, os judeus chineses de Kai-Fung-Fu e um grupo de judeus índios no México, cuja origem, até hoje, ainda é um mistério para antropólogos e arqueólogos.
Para se compreender o Judaísmo, a busca do absoluto no ritual e no dogma deve ser abandonada, para dar lugar a um exame de ampla filosofia à qual subordina a nossa fé.
As nossas regras de culto são muito menos severas do que as de conduta.
Nossa crença no que se refere à Bíblia, aos milagres, à vida eterna – é secundária em relação à nossa fé nas potencialidades humanas e nas nossas responsabilidades para com o próximo.
As modificações introduzidas, no decorrer dos anos, no ritual e nos costumes são de consequência mínima comparadas com os valores eternos que fortaleceram a nossa fé através de incontáveis gerações e mantiveram o Judaísmo vivo, em face de tôdas as adversidades.
O Judaísmo sempre foi uma fé viva, crescendo e modificando constantemente como tôdas as coisas vivas.
Somos um povo cujas raízes foram replantadas com demasiada frequência, cujas ligações com as mais diferentes culturas foram muito intensas para que o nosso pensamento e tradições religiosas permanecessem imutáveis.
Sucessivamente, os judeus fizeram parte das civilizações dos assírios, dos babilônios, dos persas, dos gregos, dos romanos e, por fim, do mundo cristão.
As paredes do gueto foram mais uma exceção do que propriamente uma regra no curso da história.
Tais experiências, inevitavelmente, trouxeram consigo certas modificações e reinterpretações.
De qualquer maneira, a religião judaica conseguiu se desenvolver sem submeter-se ao dogmático ou ao profético.
A fé do judeu exige que ele jejue no Dia do Perdão.
Mas enquanto jejua, aprende a lição dos profetas que condenam o jejum que não é feito com probidade e benevolência.
Ele vem à sinagoga para rezar, e, durante o culto, lê as palavras de Isaías dizendo que a oração é inútil a não ser que ela seja o reflexo de uma vida de justiça e de misericórdia.
Assim, o Judaísmo continua sendo uma fé flexível, que vê os valores através de símbolos e ao mesmo tempo se precavê contra cerimônia superficiais.
Acreditamos em Deus, um Deus pessoal cujos caminhos ultrapassam a nossa compreensão, mas cuja realidade ressalta a diferença que existe entre um mundo com finalidades e outro sem propósitos.
Acreditamos que o homem seja feito à imagem de Deus, que o papel do homem no universo é único e que, apesar da falha de sermos mortais, somos dotados de infinitas potencialidades para tudo o que é bom e grandioso.
São essas as nossas crenças religiosas básicas.
Os outros pontos abordados acima podem ser considerados, como diria Hilel, "mero comentário".

Quais são os Princípios Básicos do Judaísmo ?

A maneira mais autêntica de adorar Deus é a imitação das virtudes dividas: como Deus é misericordioso, assim também devemos ser compassivos; como Deus é justo, assim devemos tratar com justiça ao próximo; como Deus é tardo em se irritar, assim também devemos ser tolerantes em nossos julgamentos.
O Talmude fala em três princípios básicos da vida: a Torá, ou instrução; o serviço de Deus, e a prática de boas ações, ou caridade.
O amor ao saber domina a fé judaica.
Desde o primeiro século da era cristã, têm os judeus um sistema de educação obrigatória.
A responsabilidade pela educação dos pobres e dos órfãos cabia à comunidade tanto quanto aos pais.
Tampouco se alheavamos antigos rabis à psicologia educativa.
No primeiro dia de escola as crianças ganhavam bolos de mel com o feitio das letras do alfabeto, para que associassem o estudo ao prazer !
O segundo princípio básico desta religião é o serviço de Deus.
Desde sua mais tenra meninice aprendem os judeus que Êle deve ser adorado, por amor, e nunca por temor.
O terceiro fundamento do Judaísmo é a caridade, a genuína caridade que brota do coração.
Não existe outra palavra hebraica para traduzir caridade senão a que significa "dádiva eqüanime".
A filantropia, observou um notável erudito, nasceu de dois elementos da religião judaica: o conhecimento de que tudo quanto possuímos é propriedade do Senhor; e a convicção de que o homem pertence a Deus.
Para o judeu piedoso, a filantropia não conhece fronteiras raciais ou religiosas.
De acordo com o rabis: "Exige-se de nós que alimentemos os pobres dos gentios tanto como nossos irmãos judeus..." Ninguém está isento da prática da caridade.
Informa-nos o Talmude que "até quem vive de uma pensão deve dar ao pobre"!
No primeiro século da nossa era, o rabi Johanan perguntou a cinco de seus mais preclaros discípulos o que consideravam o alvo supremo da vida.
Cada qual ofereceu a sua fórmula predileta.
Depois de ouvir a todos, disse Johanan: "A resposta do rabi Elazar ainda é a melhor – um bom coração".
Outro grupo de estudiosos procurou um único verso da Bíblia que distilasse a essência da fé judaica.
E encontraram-no nas palavras do profeta Miquéias: "Que é que o Senhor pede de ti, senão que pratiques justiça e ames a beneficência e andes humildemente com o teu Deus".

Acreditam os Judeus que o Judaísmo é a Única Religião Verdadeira ?

Os judeus consideram a sua religião a única para os judeus; jamais condenam, porém, o devoto de qualquer outra fé.
Diz-nos o Talmude: "Os justos de todas as nações merecem a imortalidade".

Consideram-se os Judeus "O Povo Eleito" ?

As palavras "povo eleito" deram origem a muitas ilações capciosas.
A maioria delas provêm da falta de familiaridade com a tradição judaica e de uma incompreensão daquilo que o Judaísmo considera seu papel específico e sua responsabilidade.
Não se acreditam os judeus dotados de quaisquer características, talentos ou capacidades peculiares, nem tampouco que gozem de algum privilégio especial aos olhos de Deus.
A Bíblia refere-se à escolha de Israel por Deus, não em termos de preferência divina, mas antes por divina intimação.
Qual é o Conceito Judaico de Pecado ?

O conceito judaico de pecado se ampliou e transformou através dos séculos.
Para os antigos hebreus, o pecado consistia na violação de um tabu, uma ofensa contra Deus, pela qual deveria ser oferecido um sacrifício expiatório.
Gradativamente, com o correr dos anos, esse conceito se dilatou.
O pecado passou a significar a nossa inabilidade em nos conformarmos com nossas plenas potencialidades, o nosso malôgro em cumprir nossos deveres e arcar com as nossas responsabilidades como judeus e como povo de Deus.

Acreditam os Judeus no Céu e no Inferno ?

Houve tempo em que a idéia do céu e do inferno teve acolhida generalizada na teologia judaica. Embora não contenha qualquer referência direta a um futuro concreto ou físico, o Antigo Testamento faz algumas vagas e poéticas alusões a uma vida posterior.
E durante o período da dominação persa sobre Israel, diversos ensinamentos de Zoroastro, entre os quais a noção de um céu e um inferno futuros, tornaram-se populares entre os judeus.
Hoje, estes acreditam na imortalidade da alma – uma imortalidade cuja natureza só é conhecida de Deus – mas não aceitam um conceito literal de céu e do inferno.
Os judeus sempre se preocuparam mais com este mundo do que com o outro e sempre concentraram seus esforços religiosos na criação de um mundo ideal para nele viverem.

Acreditam ainda os Judeus na vinda do Messias ?

A crença na vinda do Messias – um descendente da Casa de Davi que redimirá a humanidade e estabelecerá o Reino de Deus na terra – faz parte da tradição judaica desde os dias do profeta Isaias.
Conforme descrevia a lenda, o Messias deveria ser um ente humano dotado de dons muito especiais: sólida capacidade de comando, grande sabedoria e profunda honestidade.
Empregaria ele tais faculdades no estímulo da revolução social que ensejaria uma era de perfeita paz.
Nunca, porém, houve qualquer alusão a um poder divino que seria gerado.
Encarava-se o Messias como um grande chefe, um moderador de homens e da sociedade, mas, com tudo isto um ser humano, e não um Deus.
Contudo, a maioria dos judeus reinterpretou a primitiva crença num Messias não como um Redentor individual, mas como a própria humanidade que, corretivamente pelos seus próprios atos, seria capaz de introduzir entre nós o Reino de Deus.
Quando a humanidade alcançar um nível de verdadeira sapiência, bondade e justiça, então será esse o Dia do Messias.

É Verdade que no Judaísmo o Lar é mais Importante que a Sinagoga ?

Sim, decididamente. Se todos os templos israelitas tivessem de fechar, a base religiosa judaica permaneceria intacta, por que o seu centro está no lar.
Os judeus consideram o seu lar um santuário religioso.
A família é a fonte principal do seu culto, e seu ritual tanto se destina ao lar quanto à sinagoga.
A mãe, acendendo as velas de Sábado – nas noites de sexta-feira, o pai, abençoando os filhos à mesa de sábado, as dúzias de ritos oportunos e significativos que acompanham a observância de todo dia santo judaico.
A religião judaica é essencialmente uma religião familiar.

Lei e Ritual Religioso

Um dos traços mais característicos do Judaísmo consiste na sua grande variedade de ritos e cerimônias – rituais que se relacionam com todas as circunstâncias da vida, desde o berço até o túmulo.
A religião judaica está repleto de símbolos de toda espécie.
E apesar de alguns poucos terem surgido em séculos recentes, a maioria tem origens muito antigas.
Quandos os pais levam o filho à sinagoga para a Bar Mitzvah, reina profunda comoção entre os fiéis, alegres por contemplarem um rapazinho ou uma jovem passar para a idade adulta, enquanto os pais se orgulham por verem o filho ou a filha assumir um papel na vida da sinagoga, e o mancebo ou a donzela se compenetram das primeiras responsabilidades da maioridade.
O cerimonial da Bar Mitzvah e da confirmação sublima todas essas emoções.
Dizer que tais cerimônios são supérfluas é pretender que as palavras podem bastar-se sem música. Podem, é claro.
Mas a música frequentemente acrescenta-lhes uma nuança que marca a diferença entre fortuito e significativo, entre trivial e solene.
Destarte, os ritos e os símbolos, amiúde emprestam poesia à vida e tornam-na digna de ser vivida.
A palavra hebraica que significa santo é Kaddosh e é encontrada sob diversas formas através de todo o ritual judaico.
Aos sábados e nas festas o judeu recita o Kiddush, a Santificação do Vinho.
As palavras e a benção em si não têm tanto sentido quanto a própria cerimônia.
O pai toma nas mãos a taça de prata e declama as palavras em voz alta; a mãe e os filhos ouvem atentamente e respondem com um "Amém" conclusivo.
É um ato simples e no entanto espelha toda a beleza e a serenidade que o Sábado representa.
O ritual de Devoção silenciosa, recitada três vezes por dia, contém uma prece chamada Kedushah, na qual o oficiante repete as palavras do profeta: "Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos, o mundo inteiro está cheio de sua glória".
E, ao fim da vida, há outra forma de santificação, o Kaddish – no qual a pessoa que perdeu um ente querido afirma, apesar de toda a sua aflição, que a vida é sagrada e digna de ser vivida.

Existe um Livro Completo da Lei Judaica ?

Nenhum livro incorpoda todas as leis religiosas a que estão sujeitos os judeus.
O máximo que se alcançou na compilação de um código legal único é representado pelo Schulchan Aruch, do século XVI de autoria de José Caro, repositório das leis básicas que hoje em dia guiam a maioria dos judeus ortodoxos no mundo ocidental.
Mas embora estes aceitem a maior parte do Schulchan Aruch, ainda assim não o consideram o corpo integral da lei judaica, soma de todos os códigos aceitos, comentários, emendas e responsa (respostas dos rabinos aos problemas suscitados pela experiência prática) contidos numa biblioteca inteira de escritos judaicos.
Outra obra de padrão é o Código de Maimônides, que registra, sistemática e logicamente, as opiniões contraditórias do Talmude.

Por quê Praticam os Judeus a Circuncisão ?

Brith Millah, a circunsição da criança do sexo masculino uma semana após seu nascimento é o mais antigo rito da religião judaica.
Era praticado pelos patriarcas desde antes da existência das leis de Moisés e se acha tão indelevelmente gravado na tradição que nenhuma transferência é permitida, nem por causa do Sábado nem pelo Dia da Expiação.
A cerimônia só pode ser postergada quanto a saúde da criança não a permite.O Judaísmo considera o rito da circunsição um símbolo externo que liga o menino à sua fé.
Não é um sacramento que o introduz no Judaísmo.
A circunsição confirma a condição da criança e representa um emblema de lealdade à fé israelita.

Que é "Bar Mitzvah" ?

Um menino que completa o seu décimo-terceiro aniversário é um Bar Mitzvar – literalmente, um homem do dever.
Desse dia em diante, conforme a tradição judaica, é ele responsável por seus próprios atos e por todos os deveres religiosos de um homem.

Que é o "Talmude" ?

O Talmude consiste em sessenta e três livros de assuntos legais, éticos e históricos escritos pelos antigos rabis.
Foi publicado no ano de 499 DC, nas academias religiosas de Babilônia, onde vivia a maior parte dos judeus daquela época.
É uma compilação de leis e de erudição, e durante séculos foi o mais importante compêndio das escolas judias.
O Judaísmo ortodoxo baseia suas leis geralmente nas decisões encontradas no Talmude.

Que Significa o Sábado para os Judeus ?

O Sábado é mais do que uma instituição no Judaísmo.
É a instituição da religião judaica. O sábado é um período de repouso espiritual, e para um intervalo na monótona rotina do labor cotidiano.
Serve para recordar que a necessidade de ganhar a vida não nos deve tornar cegos ante a necessidade de viver.

O Cristianismo e o Judaísmo concordam em alguma coisa ?

Em que Pontos Diferem ?Cristãos e judeus partilham a mesma opulenta herança do Antigo Testamento, com suas verdades eternas e seus valores imutáveis.
Partilham sua crença na paternidade de um só Deus, onisciente, todo-poderoso e sempre misericordioso.
Compartilham sua fé na santidade dos Dez Mandamentos, na sabedoria dos profetas e na fraternidade humana.
O núcleo de ambas as religiões é a firma crença no espírito humano; a busca da paz e o ódio à guerra; o ideal democrático como guia de ordem política e social; e, acima de tudo, a natureza imperecível da alma do homem.
Tanto cristãos quanto judeus acreditam que o homem foi posto no mundo para um fim – que a vida é muito mais do que "um brilhante interlúdio entre dois nadas".
O alvo social da Cristandade e do Judaísmo é também um único: um mundo motivado pelo amor, pela compreensão e pela tolerância aos semelhantes.
São esses os pontos básicos de concordância – o vasto campo comum do Judaísmo e do Cristianismo que forma a herança judaico-cristã, porquanto as raízes do Cristianismo se entranham profundamente no solo do Judaísmo, no Velho Testamento e na Lei Moral.
E a herança comum de ambas as fés lançou os alicerces de grande parte do que conhecemos por civilização ocidental.
Mas existem, naturalmente, vários pontos distintos entre as duas religiões.
Os judeus reconhecem a Jesus como um filho de Deus no sentido de que somos todos filhos de Deus, pois os antigos rabis nos ensinaram que uma das maiores dádivas de Deus ao homem é o conhecimento de sermos feitos à Sua imagem.
Mas não aceitam a sua divindade.
Os judeus também rejeitam o princípio da encarnação de Deus feito carne.
Constitui dogma cardeal de sua fé que Deus é puramente espiritual e não admite qualquer atributo humano.
Ninguém, acreditam eles, pode servir de intermediário entre o homem e Deus, nem mesmo num sentido simbólico.
Aproximamo-nos de Deus – cada homem à sua maneira pessoal – sem um mediador.O Judaísmo difere também do Cristianismo na doutrina do pecado original, não interpretando a história de Adão e Eva como a perda da Graça pelo homem, e não procurando tirar da alegoria do Jardim do Eden quaisquer lições ou regras sobre a natureza humana.

As Cerimônias da Sinagoga são reservadas exclusivamente a Judeus ?

Existe entre os não-judeus uma noção mais ou menos generalizada de que a sinagoga é um lugar de mistério – exclusivo e inacessível a todos que não sejam fiéis.
Tal suposição, na verdade, é completamente insustentável
. Qualquer pessoa pode entrar numa sinagoga e a qualquer tempo.
Em muitas casas de adoração judias estão inscritas sobre os altares as palavras de Isaias: "A minha Casa será uma Cada para todos os povos".

2 comentários:

Mary Aga disse...

Muito boa explicação sobre o judaísmo.
Gostei Muito.
Maria das Dores Oliveira - Brasília-df

Mary Aga disse...

Muito boa explicação sobre o judaísmo.
Gostei Muito.
Maria das Dores Oliveira - Brasília-df